Pais e alunos da Escola De Educação Básica Julieta Torres Gonçalves, hoje iremos abordar um assunto muito discutido no cenário político do Brasil nesse momento por isso falaremos de que forma é feita a introdução da vida dos filhos de vocês na Política , esse trecho foi tirado do site " Educar para Crescer" , leiam e reflitam.
Para introduzir a política na vida das crianças
As manifestações populares de
cunho político estão na televisão, nos jornais, no rádio, na internet e, é
claro, para quem quiser ver ao passar pela rua. Mas como falar com as crianças
sobre um assunto tão complexo? É melhor deixar de falar? Para o filósofo Mario
Sergio Cortella, a discussão é fundamental. "O omisso é cúmplice. Os pais
que escondem do filho temas importantes estão furtando dele a completude na
formação - e tendem a fazer da criança uma vítima de um sistema que pode ser
maléfico. A família deve discutir temas sociais, sim. Se ela decide não ir à
rua, deve explicar o porquê. Há pais que dizem: "Não me meto em
política". Ao agir assim, já se meteram. Isso é nocivo.", explica.
Quando falar?
Se seu filho não perguntar, introduza o assunto durante em brechas durante o
dia, como na hora do noticiário ou na caminhada até o colégio. Pergunte o que
ele sabe, o que ouviu falar, o que contaram a ele. Depois, proponha que
procurem, juntos, os pedidos dos manifestantes e quais os pontos contrários a
eles. Esqueça o maniqueísmo de bem versus mal: deixe isso para os filmes, ok
Devo levar meus filhos
às manifestações?
De acordo com a especialistas, o ideal é que o jovem tenha mais de 15 anos para sair às ruas. Antes disso, pode ser estressante e, muitas vezes, até perigoso. Instrua seu filho a manter-se acompanhado e distante de pessoas dispostas a arranjar confusão. Se puder, é claro, vá junto - é uma prática saudável.
Debate na web
De acordo com a especialistas, o ideal é que o jovem tenha mais de 15 anos para sair às ruas. Antes disso, pode ser estressante e, muitas vezes, até perigoso. Instrua seu filho a manter-se acompanhado e distante de pessoas dispostas a arranjar confusão. Se puder, é claro, vá junto - é uma prática saudável.
Debate na web
Assim como devemos ter consciência, seu filho também precisa saber que nem tudo
o que está na internet é verdadeiro. E não estamos falando apenas de
informações falsas: a abordagem e até o apelo pode levar à confusão. Novamente,
instrua que ele faça pesquisas. Na hora de dar opinião, o respeito prevalece.
Aceitar a opinião alheia não significa concordar com ela, mas conviver em
sociedade exercendo a civilidade e a prática democrática.
Alguns livros podem ajudar nessa complexa missão. Eis algumas ideias:
1. Quem manda aqui? - Um livro de política para crianças | Larissa Ribeiro, André Rodrigues,
Paula Desgualdo e Pedro Markun.
No dia a dia, as formas de organização política estão em toda parte, da diretora da escola ao dono do brinquedo. Este projeto fala sobre as diversas formas de controle e poder e é fruto de seis oficinas realizadas com crianças, em que foram compartilhadas, de uma maneira bem divertida, noções sobre modos de governar e tomar decisões.
No dia a dia, as formas de organização política estão em toda parte, da diretora da escola ao dono do brinquedo. Este projeto fala sobre as diversas formas de controle e poder e é fruto de seis oficinas realizadas com crianças, em que foram compartilhadas, de uma maneira bem divertida, noções sobre modos de governar e tomar decisões.
2. Ensinando política a crianças e adultos | Rubem Alves
Como são feitas as eleições, o que é a democracia, como se forma o congresso e para que serve uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI): esses são alguns dos temas explicados a partir de analogias e citações históricas, que facilitam o entendimento, tanto de gente grande como dos pequenos.
Como são feitas as eleições, o que é a democracia, como se forma o congresso e para que serve uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI): esses são alguns dos temas explicados a partir de analogias e citações históricas, que facilitam o entendimento, tanto de gente grande como dos pequenos.
3. Malala, A Menina que Queria Ir Para a Escola | Adriana Carranca
"Como jornalista, me interessa mais quem é a Malala antes de ser uma figura pública", diz a autora. No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa. Uma opção bacana para ensinar aos baixinhos o que é ter uma ideologia e lutar por uma causa.
"Como jornalista, me interessa mais quem é a Malala antes de ser uma figura pública", diz a autora. No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa. Uma opção bacana para ensinar aos baixinhos o que é ter uma ideologia e lutar por uma causa.
Somente com conhecimento é que podemos vislumbrar um país melhor.
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